RIO DE JANEIRO, ANALFABETISMO ZERO

Uma proposta de Emir Sader.

A superação da miséria no Brasil – objetivo fundamental do governo Lula – tem que representar a superação da miséria material, mas também da miséria espiritual. Nada representa melhor esta do que o analfabetismo, a incapacidade de sequer poder ler.

O próximo governo tem que se colocar como um de seus objetivos centrais o fim do analfabetismo. Esse objetivo tem que ser conseguido com a mobilização de todas as forças democráticas e populares da sociedade brasileira.

O Rio de Janeiro deve dar um passo à frente, servir como exemplo, elaborando desde já um plano concreto para atingir a meta de ser o primeiro território brasileiro livre do analfabetismo em 2014. O Rio conta com recursos humanos para isso: a Fundação Darci Ribeiro, o Instituto Paulo Freire, as associações de professores, as organizações estudantis, coordenados pelo Ministério da Educação e pelas Secretarias Estadual e Minicipais de Educação do Rio de Janeiro.

O Rio tem plena capacidade de realizar esse objetivo. Não é possível que a capital cultural do Brasil continue convivendo com o analfabetismo, com a incapacidade de centenas de milhares de pessoas de ler, de ter acesso mínimo ao conhecimento.

Que esta eleição sirva para comprometer a todos os que realmente privilegiam a educação popular com o objetivo do ANALFABETISMO ZERO NO RIO DE JANEIRO.

É preciso convocar a todos – pedagogos, centros de cultura popular, movimento estudantil, governos municipais – para um grande mutirão que fará com que o rio chegue ao final dos mandatos que elegemos agora, ao Campeonato Mundial de Futebol como TERRITÓRIO LIVRE DE ANALFABETISMO.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vamos organizar um mutirão para terminar com o analfabetismo no Rio?



Para que o Brasil continue mudando, e que cada vez mais parcelas da sociedade atinjam uma vida digna, além de aumentar os níveis de renda, é preciso atacar o problema do analfabetismo de frente.
Acabar com a miséria nos próximos anos, compromisso da Dilma com o Brasil, é também acabar com o analfabetismo, porque a miséria não é só medida através de indicadores econômicos, mas também educacionais.
E para transformar a democracia formal em democracia real, é preciso democratizar direitos, e um dos fundamentais é o direito a saber ler e escrever, pré-requisito para que se alcancem os demais.
Nos projetos da Copa do Mundo e das Olimpíadas, investir em obras, sim, e também nas pessoas, o principal cartão postal do Rio de Janeiro.

Objetivo
Fazer do Estado do Rio de Janeiro, capital cultural do país,  ÁREA LIVRE DE ANALFABETISMO, em 2014, incluindo planos de pós-alfabetizacao para consolidar e combater o analfabetismo funcional.

Potenciais parceiros
Instituto Paulo Freire;
Fundação Darcy Ribeiro;
Sindicatos e confederações;
União Nacional e Estadual dos estudantes;
Ministério da Educação;
Movimento dos Sem Terra;

Proposta de trabalho:
- Mobilizar a sociedade, nesta época de eleições e debates sobre o futuro e apresentação de propostas, para enfrentar o desafio de transformar o Rio de janeiro em área livre de analfabetismo até 2014, objetivo alcançado por Cuba, há décadas, e por Bolívia e Venezuela nos últimos anos, comprovando que é uma meta perfeitamente possível de se alcançar.
- Incentivar o voto nos candidatos progressistas que façam adesão à mobilização, conscientizando seus eleitores da importância real e simbólica da erradicação do analfabetismo.
- Formar grupo de trabalho com professores ligados ao métodos Paulo Freire para elaborar metodologia para os da terceira idade, maioria entre os analfabetos.
- Mobilizar pedagogos, entidades estudantis, sindicais, culturais para, coordenados pelo MEC, envolvendo as Secretarias de Educação do Estado e de município, desenvolver a campanha e acabar com o analfabetismo no Rio até 2014.
- Aliança com União, Estado e Municípios, empresa e entidades empresariais, Sistema S, Universidades Públicas e privadas, para financiamento do projeto.
- Convênio com programas federais, estaduais e municipais, como PróJovem, ProUni, etc, para que os beneficiários prestem suas contrapartidas trabalhando no projeto.
- Incentivar a adesão voluntária, visando a formação de um banco de dados com pessoas que se disponham a participar do programa.

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